ParaPraia chega à quinta edição e proporciona banho de mar assistido

Crédito: Bruno Concha/Secom/PMS

Há um ano sem sentir a água salgada no corpo, as irmãs Gabriela e Bianca Guimarães Fortes, 19 anos, participaram do Projeto ParaPraia. Cadeirantes, elas entraram na água com cadeiras anfíbias, acompanhadas por profissionais de saúde. Já na água, as boias deram o apoio e as irmãs conseguiram aproveitar ao máximo a manhã deste sábado (13) na praia de Ondina, em frente ao Instituto Bahiano de Reabilitação (IBR), onde acontece o projeto.

“Esse contato com a natureza é maravilhoso. A iniciativa é ótima, pois possibilita que pessoas com necessidades especiais aproveitem um pouco mais do mar e da natureza. Estou adorando e semana que vem quero vir outra vez”, disse Gabriela. Beatriz destacou a importância da promoção da acessibilidade para todas as atividades. “Quem é deficiente também gosta de aproveitar a cidade, e as pessoas às vezes se esquecem disso. Estar aqui é muito bom, é maravilhoso”, exalta.

Conforme o secretário municipal da Cidade Sustentável e Inovação (Secis), André Fraga, a grande novidade para este ano é o banho assistido também para crianças com microcefalia. “Além das atividades anuais, teremos a participação de uma associação de mães de crianças com microcefalia. Essa é uma forma de dar qualidade de vida e descontração para essas famílias. A água tranquila dessa praia leva calma para quem participa do banho assistido, com o cuidado e segurança necessários”, explica.

Crédito: Bruno Concha/Secom/PMS

No primeiro dia do evento, 27 pessoas tomaram o banho assistido. O ParaPraia acontece das 8h às 12h, todos os finais de semana até o dia 18 de fevereiro, sempre aos sábados e domingos, com exceção dos dias de Carnaval, em frente ao IBR. Para esse ano, além do vôlei de praia adaptado e dos mergulhadores, o ParaPraia conta com apresentação de Karatê – com a participação de pessoas com deficiência –, atividades lúdicas feitas na água, orientações sobre o câncer de pele e o uso do filtro solar.

Segundo a coordenadora do Projeto da Faculdade Bahiana de Medicina – entidade que apoia o evento – a fisioterapeuta Luciana Bilitario, a atividade é de grande relevância por sua função social. “Tem uma função social gigantesca, pois chama a atenção do cidadão e dos banhistas para o respeito e inclusão, principalmente para quem tem alguma deficiência física ou dificuldade de mobilidades, pois essas pessoas precisam ir à praia”.

O projeto é patrocinado pela Braskem e pelo Salvador Shopping, além de contar com o apoio técnico da Escola Bahiana de Medicina, que atua com cerca de 200 voluntários, com grupos de 25 pessoas a cada final de semana, entre fisioterapeutas, enfermeiros, professores e educadores físicos.

Fonte: Secom/PMS

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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